terça-feira, 26 de março de 2013

Rob Zombie talks with Rolling Stone magazine about Mayhem festival 2013


Please,if you will read in english click here . Thanks!

Portuguese translation by Lorena G. Rocha. 

ROB ZOMBIE ESTÁ ANSIOSO PELO 'GIGANTE MONSTRUOSO' FESTIVAL MAYHEM.
Espera tocar hits e algumas músicas novas: "Ninguém quer ouvir toneladas de coisas novas. É um pesadelo."

Por STEVE APPLEFORD
19 de março de 2013, 1:40 da tarde.

Rob Zombie gosta de se manter ocupado.À medida que ele se prepara para o lançamento de seu novo filme como diretor, "The Lords of Salem" em abril, ele já está fazendo planos para o verão: ele vai lançar um novo álbum e já tem um show de destaque no Rockstar Energy Drink Mayhem Festival deste ano, que começa no dia 29 de junho em San Bernardino, Califórnia.

Os destaques da turnê de 26 cidades do metal foi anunciada em um evento da imprensa ontem (18 de março) no Whisky a Go Go em West Hollywood, começando com o desfile do Hell's Angels indo para o velho clube em seus porcos de três rodas puxando carruagens. Sentado ao lado de Zombie no palco estavam os membros do Five Finger Death Punch, que estiveram em turnê juntos no Festival Mayhem de 2010. Quem também retornará ao Mayhem é o Mastodon e mais outras 13 bandas de metal.

Rob Zombie alcança as Certas Palavras Aterrorizantes para "Lords of Salem"

"Como isso vai ser maior do que da última vez?" Zombie perguntou do palco. "Nós só vamos adicionar mais coisas."

Nos bastidores, depois da conferência da imprensa, Zombie falou com a Rolling Stones sobre a turnê, seu filme que está por vir e seu novo álbum, Venomous Rat Regeneration Vendor, que será lançado em 23 de abril.

Essa não é a sua primeira vez no Mayhem. Por que você continua retornando aos festivais?
Quanto mais gente, melhor. Festivais - especialmente na Europa - eles são apenas monstruosamente gigantes, e isso é divertido. É uma maneira legal de passar o verão porque eu não vejo muitas pessoas quanto os outros músicos que são meus amigos, exceto no cenário de um festival. Eu nem saio de casa. É uma maneira de socializar com as pessoas.

Você também pode se imergir na música depois de ter se focado tanto em terminar um filme.
É uma experiência de polos opostos. Eu estive trabalhando tão confinado e por tanto tempo, seja escrevendo ou editando. É um cenário tão isolado. Eu não estive num espaço com tanta gente em muito tempo. 

Você está planejando uma grande produção para o Mayhem?
Sim, nós temos uma produção massiva. Uma vez há mais ou menos sete anos atrás, eu toquei no Ozzfest sem produção, apenas por tocar. Mas eu adoro grandes produções. Esse é um enorme, enorme show de verão. Nós temos trabalhado nisso por muito tempo.

Temas similares de shows passados, com carros, monstros, garotas, etc.?
Sim. Com um festival, é quase como se você estivesse fazendo uma turnê dos melhores hits, de estranho modo. Quando você é a atração principal de um show, você sabe que as pessoas são seus fãs, mas em festivais você tende a querer fazer algo que funcione melhor para a massa.

Qual foi o seu primeiro show de rock?
O primeiro show que eu vi na vida foi Tiny Tim. Ele tocou uma VFW na cidade que eu morava. Eu era muito jovem, mas eu sabia as músicas porque "Tip Toes Throught the Tulips" era muito popular naquela época. Era no início dos anos setenta. Eu tinha provavelmente cinco ou seis anos de idade. Meu pequeno cérebro de criança não conseguia nem assimilar aquilo.

Esse Mayhem vai ser o primeiro show de rock para alguns jovens.
Crianças chegam para mim dizendo "Oh, foi tão legal, esse foi o primeiro show que eu vi!" Eu digo para eles "Bem, nem todos são assim. Nem sempre vai ter robôs gigantes explodindo. Não esperem isso da próxima vez."

Quanto do novo álbum você vai tocar?
Talvez três músicas no máximo, será suficiente. Ninguém nunca quer ir a um concerto e ouvir toneladas de coisas novas. Eu certamente não gosto. É a porra de um inferno.

Quais músicas estarão definitivamente no set list?
"Dead City Radio" é o single que lançamos na semana passada. Está ótimo. É a música mais rápida que temos em algum tempo. Eu dirigi o vídeo para ela ontem. Eu tenho dirigido todos os meus vídeos nos últimos 20 anos. Eu acho que esse é o melhor vídeo que eu já fiz. Nos últimos dez anos, a medida que o valor dos vídeos caíram, eu comecei a fazer filmes, eu fiquei entediado com fazer videos porque era tipo, por que estou fazendo isso? Mas os quatro de nós estávamos tão animados sobre o disco e a turnê que nós realmente queríamos fazer um vídeo ótimo. Eu pensei, vamos dar à velha comunidade colegial uma tentativa. Este é um vídeo conceitual - é bizarro. É um show de bizarrices, cara. 

Sobre o que é Lords of Salem?
É um filme muito diferente para mim. Foi taxado como um filme de terror, mas é um tipo de terror surreal e caseiro. Está mais para a linha de Ken Russell ou Roman Polanski. Eu realmente queria fazer algo diferente.

Você está tentando afastar a ideia de filmes de terror sangrentos que as pessoas devem esperar de você?
Com certeza. Os próximos filmes que eu preparei não têm terror em nenhum aspecto, certamente. O próximo filme que eu tenho é um filme sobre esporte chamado "The Broad Street Bullies" - é uma história real sobre os Philadelphia Flyers vencendo a Stanley Cup em 1974. E isso é um afastamento total do que eu tenho feito até então.

Não há nada de horripilante sobre isso.
É um filme muito violento, mas não no sentido de horror. Eu estive pesquisando sobre isso por mais ou menos um ano.É uma grande história e foi necessária muita pesquisa, o que é novo pra mim. Os filmes sempre foram completamente fictícios ou qualquer coisa louca que eu pensasse. Mas esse é baseado em um fato.

Sem decapitações.
Eles tentaram, mas não tiveram sucesso.

Você está começando a desenvolver um filme que vai atingir a pessoas que não tem interesse algum na sua música?
Eu notei isso há muito tempo. Música é muito compartimentalizada. As pessoas assistirão à todo tipo de filme mas geralmente vão ouvir somente a um tipo de música. As pessoas que chegam até mim que gostam dos filmes são muito diferentes. Não somente por provavelmente não serem fãs da música, eu acho que elas nem conhecem a música. Os filmes alcançam uma audiência tão maior. Isso mudou tudo.

Você nunca pensou em atuar em um filme?
Não. Eu recebo ofertas o tempo inteiro, mas eu rejeito todas elas. Hitchcock fez isso e foi legal e Scorsese é realmente bom nas partes que ele mesmo escreveu, como em Taxi Driver. Mas na maioria das vezes você não tem que fazer isso, eu certamente não tenho que fazer isso.

No negócio dos filmes, há muita expectativa sobre os projetos.
Eu nunca esperei por nada, o que é bom. E acordos são desfeitos o tempo todo porque tudo é moldável. Você nunca pode sentar e esperar que algo aconteça. Eu tenho sido bastante sortudo porque as coisas que eu juntei, deram certo. [Diretor original] Guillermo Del Toro trabalhou em The Hobbit por quase dois anos. Isso é muito tempo para não conseguir tirar nada. Essa é uma situação que eu nunca quero que aconteça comigo. Me ofereceram filmes que eu senti que algo ia dar errado, então eu rejeitei.

Você se interessa mais por filmes que você mesmo gera, ou naqueles em que alguém lhe trás o projeto?
Isso depende de como eu vou reagir. O próximo, a história dos Flyers, não é algo que eu criei. O próximo depois deste - que eu não posso anunciar ainda - é baseado no livro que alguém escreveu, então os próximos dois não são algo que eu criei. Escrever nunca foi uma paixão minha. Se tornou uma necessidade. Como diretor, você vai pegar qualquer coisa e perverter ela. Se não, então qual o interesse em me contratar?

Fonte: rollingstone.com

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